Fornecimento de energia de alguns prédios da Prefeitura de Soledade é suspenso

A Energisa está cortando o fornecimento de energia de alguns prédios públicos que pertencem a Prefeitura de Soledade.

 

O motivo dos cortes se deve a uma dívida de R$ 1,5 milhão que a companhia energética cobra judicialmente.

 

De posse de um mandato expedido pela Justiça, uma equipe da Energisa está interrompendo o fornecimento de alguns prédios durante a manhã desta terça-feira (26).

 

O outro lado

 

Em contato com o prefeito, Ivanildo Gouveia (PR), este disse que a Prefeitura não deve nada a Energisa, pois a dívida cobrada desde a segunda gestão de Fernando Araújo (2001 – 2004), já está prescrita, haja vista já ter passado mais de 5 anos  e garantiu que os cortes não vai atrapalhar o município, porque o Centro Administrativo é dotado de um gerador além de que o setor de educação e saúde, como são serviços especiais, não poderão ser cortados, segundo a Lei.

 

“O que há, na verdade, é uma briga com a energisa, que cobra de 1,5 milhão, deixado por Fernando. Quando assumi em 2005, fiz um parcelamento. Porem não houve autorização da Câmara e o acordo foi cancelado na Justiça. A partir daí, entrei com uma liminar para manter o fornecimento de energia em 2007, que valeu até agora. Mas, precavido com a situação delicada, me precavi e dotei o Centro Administrativo, onde funciona grande parte dos serviços governamentais, de um gerador. Além disso, a educação e a saúde estão garantidas por Lei”, explica o chefe do executivo.

 

Ivanildo disse que não vai mais fazer parcelamento da dívida e garantiu ainda que até a próxima quinta-feira (28) resolve o problema e tudo voltará ao normal.

 

“A Energisa está frustrada porque queria receber uma dívida histórica que, pela Lei, não pode mais ser cobrada. Por isso faz esses cortes secundários para forçar uma negociação. Mas eu não vou fazer parcelamento nenhum, pois entendo que essa dívida, com mais de 5 anos, não pode mais ser cobrada. Garanto aos soledadenses que na próxima quinta-feira tudo estará normalizado e sem prejuízo algum aos cofres públicos nem ao andamento do município”, finaliza o prefeito.