28 de dezembro de 2010
Kelma volta a base de Bevilacqua e oposição denuncia transação financeira
Uma mudança primordial na correlação de forças para a disputa da presidência da Câmara Municipal de Juazeirinho aconteceu no último final de semana e beneficiou o grupo do prefeito, Bevilacqua Matias (PRB), que conseguiu apagar o incêndio de sua base e, desta forma, evitar que, pela primeira vez na história, um chefe do executivo deixasse de fazer o presidente do parlamento mirim.
O gestor convenceu a vereadora e sua prima, Kelma da Barra (PSDB), a retornar a sua base e, desta forma, votar no candidato da situação.
Assim, Kelma, que já havia acertado votar em Didi da Sinuca (PRB), em conjunto com os demais vereadores: Edinaldo Maia (PSB), Fernando Cadete (DEM) e Wagner Cabral (PSDB), muda a história.
Oposição denuncia manobra financeira
Ao retornar a base de Bevilacqua, Kelma disse está apenas atendendo um pedido de seu pai e sua mãe, que a pressionara para não permitir que o prefeito fosse desmoralizado perante os juazeirinhenses.
A mãe de Kelma foi até a sua residência, no distrito da Barra, as margens da BR 230, juntamente com a mãe de Bevi, dona Inês, e falado da importância de manter a familia coesa na política local.
No entanto, corre a boca miúda pelas ruas de Juazeirinho, que a vereadora teria obedecido o apelo do prefeito, mediante o pagamento de R$ 50 mil, dos quais, R$ 30 mil foram pagos na hora e o restante (R$ 20 mil), seria quitado logo após a eleição, no próximo sábado (1º) a noite.
Deputado desmente pagamento
Genival Matias (PT do B), deputado estadual, irmão do prefeito e, consequentemente, primo de Kelma, tratou logo de desmentir a informação de que a vereadora teria recebido algum valor financeiro para voltar a base de apoio ao Governo municipal.
“Não existe nada disso. Não demos um único centavo a Kelma. Ela retornou ao nosso seio, após uma longa conversa, onde colocamos as cartas na mesa. Ela se ausentou porque houve erro de nossa parte e reconhecemos isso. Mas pedimos um voto de confiança e a prima aceitou, foi um gesto de dignidade da parte dela”, explica o parlamentar, em contato telefônico com nossa equipe de reportagem.
Entenda o caso
Kelma foi eleita vereadora em 2008 com 325 votos pela base da situação da epoca, cujo candidato a prefeito era Roberto Paschoal.
Tão logo Bevilacqua foi eleito prefeito, Kelma veio para sua base e ajudou a situação a eleger o atual presidente da Câmara, Normélio Cordeiro Trajano (PT).
Desta forma, Kelma passou a ser chamada na cidade de traidora pela família Marinheiro.
No entanto, após um período turbulento, onde o gestor não cumpria os compromissos assumidos com a vereadora, ela decidiu deixar o ninho situacionista e retornou a oposição. Passou cerca de 8 meses falando cobras e lagartos do chefe do executivo até retornar ao seu convívio.
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